As bolas de sabão que esta criança
Se entretém a largar de uma palhinha
São translucidamente uma filosofia toda.
Claras, inúteis e passageiras como a Natureza,
Amigas dos olhos como as cousas,
São aquilo que são
Com uma precisão redondinha e aérea,
E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,
Pretende que elas são mais do que parecem ser.
Algumas mal se vêem no ar lúcido.
São como a brisa que passa e mal toca nas flores
E que só sabemos que passa
Porque qualquer cousa se aligeira em nós
E aceita tudo mais nitidamente.
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Las bolas de jabón que esta criatura
Se entretiene en largar de una pajita
Son translúcidamente toda una filosofÃa.
Claras, inútiles y pasajeras como la Naturaleza,
Amigas de los ojos como las cosas,
Son aquello que son
Con una precisión redondita y aerea,
Y nadie, ni siquiera la criatura que las deja,
Pretende que ellas sean más de lo que parecen ser.
Algunas mal se ven en el aire lúcido.
Son como la brisa que pasa y mal toca a las flores
Y que sólo sabemos que pasa
Porque cualquier cosa se aligera en nosotros
Y acepta todo más nÃtidamente.
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