O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
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El Tejo(*) es más bello que el rÃo que corre por mi aldea,
Pero el Tejo no es más bello que el rÃo que corre por mi aldea
Porque el Tejo no es el rÃo que corre por mi aldea.
El Tejo tiene grandes navÃos
Y navega en él todavÃa,
Para aquellos que ven en todo lo que allá no está,
La memoria de las naves.
El Tejo desciende de España
Y el Tejo entra en el mar en Portugal.
Toda la gente sabe eso.
Pero pocos saben cuál es el rÃo de mi aldea
Y hacia dónde él va
Y de dónde él viene.
Y por eso, porque pertenece a menos gente,
Es más libre y mayor el rÃo de mi aldea.
Por el Tejo se va para el Mundo.
Hacia más allá del Téjo está la América
Y la fortuna de aquellos que la encuentran.
Nadie nunca pensó en lo que hay más allá
Del rÃo de mi aldea.
El rÃo de mi aldea no hace pensar en nada.
Quien está al pie de él está sólo al pie de él.
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