Não só vinho, mas nele o olvido, deito
Na taça: serei ledo, porque a dita
É ignara. Quem, lembrando
Ou prevendo, sorrira?
Dos brutos, não a vida, senão a alma,
Consigamos, pensando; recolhidos
No impalpável destino
Que não 'spera nem lembra.
Com mão mortal elevo à mortal boca
Em frágil taça o passageiro vinho,
Baços os olhos feitos
Para deixar de ver.
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No sólo vino, pero en él lo olvido, dejo
En la copa: seré ledo, porque la dicha
Es ignara. ¿Quién, recordando
O previendo, sonriera?
De los brutos, no la vida, sino el alma,
Consigamos, pensando; recogidos
En el impalpable destino
Que no 'spera ni recuerda.
Con la mano portal elevo a la mortal boca
En fragil copa el pasajero vino,
Opacos los ojos hechos
Para dejar de ver.
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