Olho os campos, Neera,
Campos, campos, e sofro
Já o frio da sombra
Em que não terei olhos.
A caveira ante-sinto
Que serei não sentindo,
Ou só quanto o que ignoro
Me incógnito ministre.
E menos ao instante
Choro, que a mim futuro,
Súbdito ausente e nulo
Do universal destino.
|
Miro los campos, Neera,
Campos, campos y sufro
Ya el frÃo de la sombra
En que no tendré ojos.
La calavera presiento
Lo que seré no sintiendo,
O sólo cuanto lo que ignoro
Me incógnito ministre.
Y menos al instante
Lloro, que a mà futuro,
Súdbito ausente y nulo
Del universal destino.
|