A pálida luz da manhã de inverno,
O cais e a razão
Não dão mais 'sperança, nem menos 'sperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou que não.
No rumor do cais, no bulÃcio do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem menos sossego sequer,
Para o meu 'sperar.
O que tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
|
La pálida luz de la mañana de invierno,
El muelle y la razón
No dan más 'speranza, ni menos 'speranza siquiera,
A mi corazón.
Lo que tiene que ser
Será, o yo quiera(*) que sea o que no.
En el rumor del muelle, en el bullicio del rÃo
En la calle despertando
No hay más sosiego, ni menos sosiego siquiera,
Para mi 'sperar.
Lo que no tiene que ser
En algún lado será, si lo pensé; lo demás es soñar.
|